Paulo Freire busca colocar os oprimidos, as classes sociais subjugadas, no palco da história. Contudo, uma efetiva emersão como sujeitos históricos fica fragilizada, considerando que há uma incompletude: suas demandas continuam sendo, majoritariamente, trabalhadas por conhecimentos e práticas demandados pelos opressores. Na obra Extensão ou comunicação?, é frágil a compreensão de que conhecimentos e práticas hospedam valores. O silenciamento, a não problematização de valores funcionais ao capital, hospedados na tecnociência capitalista, constitui situação-limite nessa obra. Há uma incompletude. Incompletude teórica e inconclusão do ser humano, como processos históricos, caminham conjuntamente. Incompletude e inconclusão, associadas à humanização, demandam lutas políticas. Lutas iluminadas, sinalizadas por determinados valores.
Mais e mais, a dinâmica tecnocientífica global faz circular valores funcionais ao capital. Se a humanização, o ser mais, constitui vocação ontológica do ser h