Quem gosta de vinhos sabe bem que o tempo é um dos trunfos das grandes safras. Um belo tinto envelhecido guarda toda a sabedoria milenar da história do vinho; ou melhor, das histórias do vinho. Tecnicamente, explicam os autores, existem três: a do barro cozido, e do tonel e a da garrafa. A primeira registra o uso da ânfora por gregos e romanos. A segunda marca o desenvolvimento do vinho na companhia da madeira, quando a bebida ainda não podia ser guardada em casa e era comprada em bares diretamente dos tonéis. A terceira aborda a melhor das invenções: a garrafa. Com ela - e a rolha - foi possível produzir o espumante, pois antes não havia um recipiente que suportasse a pressão das tão glamourosas bolhinhas do champanhe.