O livro busca conceitos que possam auxiliar na experimentação de acompanhante terapêutico e, justamente como acompanhante terapêutico, realiza passeios por conceitos que, muitas vezes, parecem distantes da clínica. De qualquer forma, esses passeios já fazem parte do cotidiano; essa clínica do Acompanhamento Terapêutico realmente vai longe.
A direção que o livro toma coloca o Acompanhamento Terapêutico em uma posição privilegiada para possibilitar uma crítica aos especialismos clínicos. Isso ocorre porque, através desses passeios conceituais, é possível engendrar uma concepção de subjetividade e de clínica aberta, ou seja, uma clínica que se estenda às diversas formas de atuação.
É importante afirmar que, além de ser um dispositivo ou uma forma de conduzir uma clínica específica, isto é, o modus operandi de determinados clínicos, o Acompanhamento Terapêutico constitui o modus operandi da própria clínica. Em suma, o Acompanhamento Terapêutico está presente em qualquer lugar onde a clínic